30 de setembro de 2007

MARIA KRAUSS É CAMPEÃ BRASILEIRA

Maria Aparecida Machado Krauss (Adeblu) conquistou ontem (sábado), em Brasília-DF, a medalha de ouro da categoria de peso meio-leve (-52 kg.) do Campeonato Brasileiro de Judô Sênior 2007. Com este resultado, a judoca blumenauense que há dois meses sagrou-se campeã brasileira universitária, deverá ser confirmada entre os nomes cotados para o Projeto Beijin 2008, cuja relação será divulgada amanhã (dia 1º) pela Confederação Brasileira de Judô (www.cbj.com.br).

Além do ouro de Maria Aparecida, a representação da FCJ neste Brasileiro trouxe mais duas medalhas de bronze: Rosângela Lopes de Moraes (Amigos do Futuro/Balneário Camboriú), no peso médio (-70 kg.), e Douglas Gomes da Silva (Acref-Unisul/Tubarão), no peso super-ligeiro (-55 kg.). Dos demais catarinenses inscritos, Marcelo Ferreira Vaz da Silva (Acref-Unisul/Tubarão) foi o que mais se aproximou de medalha, com o 5º lugar do peso médio (-90 kg.).

Fonte FCJ

JOGUINHOS ABERTOS DE SANTA CATARINA

27 de Setembro a 06 de outubro de 2007 – Chapecó
Programação da Modalidade Judô
Dia 01 (segunda-feira)
16:00 horas
Congresso Técnico
Dia 02 (terça-feira)
08:00 horas
Pesagem: Super-Ligeiro Þ Leve
13:00 horas
Lutas: Super-Ligeiro Þ Leve
Dia 03 (quarta-feira)
08:00 horas
Pesagem: Meio-Médio Þ Pesado
13:00 horas
Lutas: Meio-Médio Þ Pesado
Dia 04 (quinta-feira)
08:00 horas
Lutas: Equipes


Fonte FCJ

Torneio define participantes de seletiva olímpica

O judô brasileiro deu mais uma passo para definição da seleção olímpica neste domingo. Em Brasília, o Campeonato Brasileiro Sênior 2007 definiu os últimos nomes classificados para a pré-seletiva olímpica, que acontecerá no próximo dia 6 de outubro, em São Paulo.

Os campeões brasileiros se juntarão a outros pré-classificados (campeão do Troféu Brasil, campeão pan-americano júnior, titular da seleção brasileira sub-23, titular da seleção brasileira júnior, além de uma indicação técnica) para lutar por uma vaga para disputar com o reserva da seleção brasileira no Mundial 2007 o direito de ir para a fase final na Europa em 2008, ao lado do titular da seleção brasileira do Mundial.

Em alguns casos, como na categoria meio-médio feminino, Vânia Ishii foi a campeã brasileira sênior, mas já tem a vaga na final da pré-seletiva por fazer parte da seleção brasileira B (Danielli Yuri disputou o Mundial Sênior 2007). Assim, nas situações onde um atleta ocupar mais de uma vaga, as demais poderão ser preenchidas por indicação da comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô, segundo os critérios estabelecidos.

Confira os campeões de cada categoria:
FemininoMasculino
Super-ligeiro (- 44kg)
1º. Milena Mendes/DF

Ligeiro (48kg))
1º. Taciana Lima/RS

Meio-leve (-52kg)
1º. Maria Krauss/SC

Leve (-57kg)
1º. Paula Rodrigues/RJ

Meio-médio (-63kg)
1º. Vania Ishii/SP

Médio (-70kg)
1º. Kelly Silva/SP

Meio-pesado (-78kg)
1º. Claudirene Cesar/SP

Pesado (+78kg)
1º. Aline Barbosa/SP
Super-ligeiro (-55kg)
1º. Thiago Aoki/SP

Ligeiro (-60kg)
1º. Daniel Loureiro/RJ)

Meio-leve (-66kg)
1º. Leonardo Luz/DF

Leve (-73kg)
1º. Renan Pinto/RJ

Meio-médio (-81kg)
1º. Rodrigo Luna/RJ

Médio (-90kg)
1º. Eduardo Santos/SP

Meio-pesado (-100kg)
1º. Evandro Santos/SP

Pesado (+100kg)
1º. Walter Santos/SP
GE Express

Tiago Camilo vs Franklin Cisneros - Categoria Meio-médio

29 de setembro de 2007

TACIANA LIMA (Sogipa) CONQUISTA OURO NO BRASILEIRO SÊNIOR

A judoca sogipana Taciana Lima conquistou o 1º lugar na categoria ligeiro, até 48 kg. Agora, Taciana disputará, no próximo dia 6 de outubro, a pré-seletiva para as olimpíadas de Pequim. A delegação gaúcha, na classe feminina, conquistou o 3º lugar com Márcia Vieira, na categoria meio-médio, até 63 kg. Já Rafaela Nitz ficou em 5º, na categoria pesado, acima de 78 kg. A decepção ficou por conta do irmão do campeão mundial Tiago Camilo. Luiz Camilo não teve uma boa participação e acabou em 3º lugar. Outro atleta da Sogipa Rafael Krug também conquistou a medalha de bronze.

27 de setembro de 2007

1º Torneio de Judô do Grêmio Náutico Gaúcho

Data: 07/10/2007 (domingo) Local: Grêmio Náutico Gaúcho Endereço: Av. Praia de Belas, 1948, Menino Deus, Porto Alegre/RS
  • PRÉ-JUVENIL - Masc. e Fem (13 e 14 anos) nascidos em 93 e 94 - às 08:30 hs;
  • INFANTO-JUVENIL - Masc. e Fem (11 e 12 anos) nascidos em 95 e 96 - às 09:30 hs;
  • INFANTIL - Masc. e Fem (9 e 10 anos) nascidos em 97 e 98 - às 10:30 hs;
  • PRÉ-MIRIM - Masc. e Fem (6 anos) nascidos em 2001 - às 14:00 hs;
  • PRÉ-MIRIM - Masc. e Fem (4 e 5 anos) nascidos em 2002 e 2003 - às 15:00 hs;
  • MIRIM - Masc. e Fem (7 e 8 anos) nascidos em 1999 e 2000 - até 30 kg- às 16:30 hs;
  • MIRIM - Masc. e Fem (7 e 8 anos) nascidos em 1999 e 2000 - mais de 30kg - às 17:30 hs.

Fernando Lemos com o judoca sogipano


O presidente do Banrisul, Fernando Lemos, cumprimentou, ontem, o judoca gaúcho João Derly, da Oi/Sogipa, pelo bicampeonato mundial, conquistado no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 16 deste mês. Apoiado pelo banco gaúcho desde 2005, Derly agradeceu o incentivo recebido, que deu condições para permanecer no Estado, onde construiu toda a sua carreira. 'A parceria com o Banrisul trouxe conforto e segurança, possibilitando me manter e continuar treinando em Porto Alegre', declarou.
'A carreira vitoriosa de João Derly serve como exemplo para milhares de jovens, e o Banrisul, com esse apoio, beneficia a comunidade propagando um estilo de vida saudável, voltado aos esportes', disse Lemos. O resultado no Mundial garantiu a Derly a melhor atuação de um brasileiro na história da competição. Ele já tem vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim.

Fonte Correio do Povo.

24 de setembro de 2007

Thiago Camilo salva o Judô Mundial

21'Set'2007 - Divulg. JUDOBRASIL

Com técnica, maturidade e principalmente demonstrando o que é Judô, Thiago Camilo emprestou ao Campeonato Mundial o brilho necessário aos olhos da expressiva amostragem de amantes dessa modalidade, que até o momento de sua primeira luta, pouco tinham visto do verdadeiro Judô. Venceu sete lutas por ippon apesar das três primeiras lutas terem sido com adversários fracos, (Aruba, El Salvador e Monte Negro). Veio, viu e venceu, fazendo o que poucos fizeram. Só vi o russo Nevzorov dar sete ippons de utimata, inclusive no japonês Kuramoto, no Mundial de Viena 1975. Do mesmo nível técnico de Thiago destacaram-se os japoneses Y. Muneta, Inoue e Suzuki, no masculino e Riyoko Tani no feminino. Iliadis da Grécia, Cousins da Inglaterra e Riner da França, também merecem destaque pelo Judô apresentado. No geral presenciamos um Judô onde os lutadores procuraram se esquivar do mais importante fundamento técnico; a “pegada”, contato direto para domínio do adversário para a execução e controle da principal característica do Judô; o arremesso. Na busca incessante pelas medalhas, foi regido pela estratégia de se conseguir a mínima vantagem, através de um simples agarre ou de penalidades. Um Judô onde ninguém entra para lutar e vencer e sim para não perder. Realmente uma ofensa aos amantes do Judô tradicional e dou razão ao professor japonês do interior de S.Paulo que estava em minha companhia. Após assistir os dois primeiros dias, no terceiro disse: “Odairu, hoje vai dormir né! Penso ia aprender coisa diferente campeonato de Mundo né, mas não aprende nada né!” Relembro aqui o auge do Judô Nacional e Internacional desde I. Okano a Y. Yamashita, de Anton Geesink a Nevzorov, e de L. Shiozawa a Chiaki Ishii. Todos os judocas dessa época viveram o verdadeiro Judô. Reencontrei amigos das seleções brasileiras de 1965 a 1975 que compartilham da mesma opinião.Tenho certeza que o atual técnico da seleção J. Shinohara tem a mesma opinião. O Japão venceu o Campeonato Mundial não só nas medalhas, mas também no rendimento técnico, deixando o Brasil em segundo lugar nas medalhas, que terminou perdendo no rendimento técnico para o Japão, França e Cuba. A última vez que o Japão ganhou todas as medalhas de ouro foi no Mundial de 1973 em Lausanne, Suíça. Um resultado inédito para o Brasil, com o melhor lutador da competição, que apesar dos reveses políticos para disputar na sua verdadeira categoria, conseguiu com paciência, perseverança e seu Judô de alto nível, comprovar no tatami que é o legítimo dono da mesma. Pequim o espera, mas terá que lutar não só no tatami, mas também com as articulações políticas que atuam nos porões dos conciliábulos, e no final agem tal qual Poncio Pilatos. Os Japoneses apesar de apresentarem seu grande ídolo Inoue, fora de seu peso ideal, acabou não passando pelas eliminatórias, juntamente com Suzuki prejudicado por uma arbitragem deficiente e insegura que causou polêmica. O Brasileiro Luciano Correa, combativo e ousado, evoluiu, venceu a categoria meio-pesado, mas sem ainda uma técnica aprimorada, foi campeão sem demonstrar um Judô técnico. Quanto ao nosso peso pesado João Schlittler apesar de sua medalha de bronze, parece que suas declarações de que “era importante a casa cheia, pois a torcida pode influenciar a arbitragem a punir um rival em um momento chave” (Folha de S. Paulo 12/09/07) não o ajudou. Será essa a orientação que é dada aos atletas pelos técnicos e dirigentes? O peso meio-leve, João Derly apesar de bicampeão mundial, e ter aplicado um “meio ude gaeshi”em um de seus adversários, nunca apresentou um Judô bonito de se ver. Vence demonstrando um agarra-agarra, como todos de sua categoria. Declarou ao jornal O Estado de S. Paulo(17/09/07), que “foi estudado por todos os adversários e que teve muita dificuldade para impor seu estilo”. Que estilo? Wrestling, Greco Romana ou Huka Huka? Nas suas sofridas últimas lutas, vi até Utimata sem segurar no judogui do adversário e infelizmente vi nosso técnico, J. Shinohara desesperado, torcer e pedir por penalidades. No feminino, já vi lutas melhores nos campeonatos regionais nas categorias infantil e juvenil em S.Paulo. Entre as nossas atletas, somente Mayra Aguiar e Érika Miranda, devidamente bem orientadas e treinadas poderão aspirar grandes resultados. A nossa orientadora técnica (torcedora) continua tripudiando como sempre, torcendo e implorando por penalidades, chegou a ponto de levantar-se de sua cadeira e instigar o público a fazer o mesmo. Lamentável. A arbitragem repito, deficiente e insegura, por duas vezes ou mais, fez com que prevalecesse a opinião do coordenador de árbitros e não dos três árbitros que tinham decidido pelo ippon. Também falhou muito em não punir atletas que insistiram na não combatividade, pois muitas lutas ficaram mais de dois minutos sem contato direto, o que já seria Hansoku make (desclassificação). Parece que os árbitros já foram contaminados pelo anti-Judô. E nossos árbitros, onde estavam? Sede do campeonato Mundial e tínhamos apenas um árbitro atuando, que por sinal é o mesmo desde 1992. É uma situação que só vem prejudicar a arbitragem nacional, pois os que aspiram chegar ao nível de árbitro Mundial e Olímpico, ficam desmotivados desde o início da carreira, vendo que é sempre o mesmo a participar das competições internacionais. É indignação geral entre os árbitros no Brasil. Continuando assim logo não teremos árbitros suficientes para nossas competições. Um país que pela sua participação e conquistas já faz parte da história do Judô mundial não pode estar fora da Federação Internacional de Judô. Está na hora de termos novamente alguém como tínhamos Sergio Bahi e o saudoso Prof. Dr. Carlos Catalano que foi um dos mais conceituados membros da F.I.J na sua época. Quanto a Pequim não se deve ficar perdendo muito tempo com cansativas seletivas, muitas vezes seletivas políticas para agrado geral, mas com prejuízos individuais. Os atletas classificados (1° a 5° no mundial) precisam de apoio financeiro, médico, nutricional, treinamento adequado, e participação nos torneios internacionais e estágios de treinamento na Europa e por último no Japão. Nessa fase pré-olímpica, o estrito acompanhamento de uma equipe técnica, com três ou quatro técnicos, preparador físico, médico, nutricionista e fisioterapeuta é importantíssimo. Não é nenhuma novidade, é a praxe de grandes equipes. Única dificuldade com o treinamento no Japão é que lá se deve treinar Judô como treina o japonês, o que talvez não seja do agrado de nossos atletas e dirigentes. Judoca de alto nível precisa saber treinar, derrubar e cair contra adversários de qualquer idade (7 a 70), peso e estatura. Se o “treinamento for sincero”, ("O Judô Moderno" – publicação anterior JUDOBRASIL) estarão em ótimas condições físicas, técnicas e psicológicas para os Jogos Olímpicos. Parabéns aos professores e técnicos João Gonçalves, Uitiro Umakakeba, Floriano de Almeida e Juniti Shinohara, sempre os mais esquecidos.

Odair Borges é mestre em Educação Física pela Universidade de São Paulo (USP), foi o primeiro judoca brasileiro a estagiar no Japão (Universidade de Waseda) no início da década de 70, foi integrante da seleção brasileira durante muitos anos. Cabe ressaltar que sua tese de mestrado foi avaliada (e aprovada) no Japão posto que, na época, não havia uma banca examinadora brasileira preparada para analisar um trabalho específico de Judô.

Nota de falecimento

Faleceu na manhã de hoje na capital de São Paulo, aos 54 anos, José Jorge Cougo, o "Jorjão da Shihan", diretor presidente da empresa Shihan Artigos Esportivos Ltda.
O velório terá início às 14h no cemitério Chora Menino no bairro do Imirim na rua Nova dos Portugueses 85. O sepultamento está marcado às 17h de hoje no mesmo local.

Brasil no topo do mundo com João Derly e Tiago Camilo

Os brasileiros Tiago Camilo (-81kg) e João Derly (-66kg), estão no topo do ranking mundial. Após a realização do Campeonato Mundial do Rio de Janeiro, a União Européia de Judô divulgou uma nova lista na qual os judocas campeões do evento aparecem na liderança de suas categorias. “O ranking mostra que estamos conseguindo manter uma boa rotina de resultados. Há um padrão de vitórias”, observa João Derly, já garantido na equipe brasileira que disputará a Olimpíada de Pequim. Além de Tiago Camilo e João Derly, estão no Top 10 os atletas Leandro Cunha (5º -66kg), Flávio Canto (9º - 81kg), Luciano Correa (3º -100kg), Daniel Hernandes (3º +100kg), Érika Miranda (5º -52kg) e Edinanci Silva (3º -78kg). Também se destacam na lista: Denílson Lourenço (17º -60kg), Pedro Guedes (19º -73kg), Leonardo Leite (20º -100kg), João Gabriel Schlittler (15º +100kg), Danielle Zangrando (13º -57kg), Mayra Aguiar (15º -70kg) e Priscila Marques (13º +78kg).
Fonte CBJ