27 de junho de 2011

Falta de disciplina no judô, por kodansha Sérgio Zimmermann

O sensei Sérgio Guido Zimmermann é o quarto membro do Conselho dos Kodanshas do Rio Grande do Sul a apresentar o seu trabalho sobre a disciplina no judô.

Nos dias de hoje, muito corrido, não temos tempo para muita coisa e deixamos muito para trás.

Necessitamos de uma linha de conduta que nos guie e oriente em nossas atitudes e gestos, para não passar por cima de alguns princípios básicos do nosso dia a dia: o respeito à hierarquia.

Todos aqueles que de uma ou outra forma, fazem Judô, seja treinando, competindo, administrando, dando aulas ou simplesmente acompanhando familiares, deveriam seguir os princípios desta arte que nos torna privilegiados só por estarmos envolvidos neste contexto.
Cabe aos mais antigos, e me incluo neles, passar todo um conhecimento da hierarquia e disciplina que também nos foram transmitidos por nossos mestres.

Com pequenos gestos e simples atitudes, passamos exemplos e temos que cobrar dos menos graduados igual atitude.

“Mais que teus conselhos, teus filhos seguirão teus exemplos”, ou seja: De nada adianta cobrar se não mostrarmos como deve ser.
Não acho que só os professores são responsáveis pelas atitudes e falta de educação e disciplina de alguns judocas.

Este é um problema maior que envolve toda a sociedade, mas nós temos a chance de mudar ou pelo menos tentar mudar este quadro.

Porque usar sapatos, tênis e até botas ao lado da área de competição?

Porque vestir o Judogui azul para pegar a premiação?

Porque não cumprimentar o adversário no fim da luta?

Porque arrastar a faixa no chão como se fosse um pedaço de pano velho?

Porque sempre culpar a arbitragem quando perde a luta?

Muitos destes “porquês” são fáceis de resolver, entre outros…

Quem sabe com um movimento maior não se melhora esta situação?

Vamos abraçar esta causa!
Sérgio Guido Zimmermann, Kodansha 6° dan

26 de junho de 2011

Falta de disciplina no judô, por kodansha Carlos Matias

Mais um texto de um membro do Conselho de Kodanshas do Rio Grande do Sul, versando sobre a disciplina no judô, escrito pelo professor Carlos Matias, ex-presidente da Federação Gaúcha de Judô.

O comentário do Sensei Cleto, ao qual parabenizo, me oportuniza iniciar a minha contribuição. É interessante notar, no comentário do sensei, que alguns professores, que não sabem se portar à beira do shiai-jô, são extremamente educados no trato pessoal.Em sua grande maioria tem suas origens junto a professores conhecidos por sua rígida disciplina e por isto, sabem como se comportar. No passado, alunos, hoje, professores, talvez não tenham, ainda, assimilado, esta condição educacional. Quando estão ali, à beira do shiai-jô gritando de forma deseducada, imaginando estar defendendo os interesses de seus alunos e passando aos pais esta imagem, na verdade estão ensinando aos seus educados, como agir nestas ocasiões, tendo ou não razão. E, isto, vai para a vida. Vamos vencer no grito, ou de qualquer maneira. Deveriam pregar, aos seus, a luta pela competência e assim, levar para seus futuros estas atitudes leais e corretas. Uma competição é um lapso de nossas vidas. Lá estamos nós com o nosso adversário (no futuro um problema qualquer). Os árbitros serão aqueles que no dia a dia julgarão nossas atitudes e o público, nada mais são que as pessoas do nosso mundo. Se vencermos o problema seremos bem sucedidos e reconhecidos, mas devermos continuar agindo com dedicação para manter nossas conquistas. Se perdermos, teremos a oportunidade de recomeçar e tentar outra vez. Não é assim na vida? Voltando ao comportamento dos técnicos nas cadeiras técnicas, enfatizamos que são pessoas educadas. Fazem suas saudações aos demais colegas, aos mestres, às pessoas de outras associações demonstrando que tiveram escola para serem comportados. O que os leva a esta transformação? Aí, talvez, deva entrar a figura da Federação e seu Tribunal. Se eles são educados fora das cadeiras, então é um problema disciplinar e cabe ao Tribunal coloca-los em seu devido lugar. Como nas multas de trânsito. De tanto ser multado, a maioria pensa antes de cometer nova infração. A maioria aprende.
O Diretor de Árbitros, o Diretor Técnico e o Presidente do Tribunal, deveriam buscar uma alternativa, mais ágil, que permita, nos eventos, fazer uma denúncia única a todos os que se comportarem indevidamente. Esta denúncia seria encaminhada ao TJD e os técnicos serão chamados ao uma sessão. Não adiantará? Talvez demore, mas de tanto ser punido, o professor poderá dar-se conta de seu ato impensado e na repercussão junto aos seus alunos e pais, pois a competição é um “meio” e não um “fim”. O que queremos é a educação e a formação de nossos alunos, estendendo aos seus pais esta dimensão.
O que esses professores tem que entender é que o Judô nos diferencia das demais artes marciais. Os pais já sabem e procuram as escolas de Judô para ajudá-los na educação. Já ouvi pais, em sua primeira competição com seus filhos, comentar: o que é isto? Coloquei meu filho no Judô para aprender a ser disciplinado e agora me encontro num meio estressado com professores gritando e, às vezes, brigando entre si e crianças chorando. Não podemos decepcioná-los. Nós, Faixas-Pretas temos passar a idéia que o Judô é uma filosofia comportamental de vida que não se esgota nos limites do tatame ou na porta de nosso Dojô. Não se trata de ser monge e viver como um eremita. Vai para a vida. Se quisermos que vá para a vida dos nossos alunos, temos que cultiva-la dentro de nós.
Participar de competições é importante para auxiliar na formação do indivíduo, independente da classificação. Apenas, não se deve ter tanta pressa em inscrever os alunos nos eventos oficiais ou amistoso. Queimar etapas é perigoso pois sempre algum complemento acaba ficando para trás.
O professor
Paulo Roberto Cardoso, em seu brilhante comentário, salientou o lado desportivo do Judô como um elemento que está exigindo uma reflexão pela comunidade. Isto, porque o lado competitivo, embora necessário, pode ser frustrante se não for bem administrado pelos professores. Por um lado a pressa de ensinar “algumas técnicas”, inscrever em eventos e colher os frutos, muitas vezes econômicos. Outras vezes pelo comportamento no Dojô onde muitas coisas são permitidas com a finalidade de manter o aluno e sua contribuição.
O Dojô é o lugar onde se aprende o caminho que deve ser trilhado com constância e sabedoria e jamais com pressa. Por isso é que se leva muitos anos para aprender até chegar a Faixa-Preta onde, realmente, começa a prática do Judô e o aprendizado continua.
Fala-se muito em alto-rendimento. O que realmente é isso? Quem e quantos se enquadram neste nível?
No RS devem ter, aproximadamente, 3.000 atletas federados, considerando-se a anuidade de 2011. Qual o percentual de atletas de rendimento? Vamos pensar em 5% deste público, totalizando 150 atletas de rendimento conforme os critérios técnicos. Será que são tantos assim? Vamos passar para 10%, só para raciocinar. Neste caso ficaríamos em 300 atletas de alto-rendimento. Tudo isto?
Agora, vamos deixar este número de lado e nos ater aos 90% restantes (2.700 praticantes no nosso exemplo). Onde se enquadram? O que resta para esses? É claro que tem os mesmos direitos a praticar e competir, mantendo seus sonhos de, um dia, serem iguais ao João Derly. No entanto, nós, educadores, temos que saber administrar esta diferença para que se mantenham praticando e conquistem vitórias proporcionais às suas habilidades técnicas… Uma pergunta que eu, quando Presidente da Federação, sempre fazia aos faixas marrons, candidatos à sho-dan: quantos começaram com vocês, na faixa branca, e hoje estão aqui, já passaram por vocês ou estão próximos desta conquista.
O nosso compromisso, no magistério do Judô, é muito maior que a simples busca do quanto, financeiramente, podemos ganhar ao final de cada mês. Quando na rua encontramos alguém que foi nosso aluno há muito tempo e, este, abraça-nos e agradece pelo que fizemos por sua educação, o que sentimos? Não tem preço, não é?
Estas contribuições dos Kodanshas, e de outros professores sérios, deve provocar uma reflexão no que estamos fazendo pelo esporte que tanto nos deu. A discussão é de todos os que realmente se importam.
Então, decidiremos o que queremos para nós e para nossos alunos.

Carlos Matias, Kodansha 7° dan

Falta de disciplina no judô, por kodansha Cleto Mendes

Dando continuidade à série de artigos escritos pelos componentes do Conselho de Kodanshas do Rio Grande do Sul, publicamos o artigo do kodansha Cleto Alves Mendes.

Leia:

O que tenho observado em competições, é a falta de respeito, falta de disciplina dos atletas, professores e técnicos na orientação de seus atletas, quando eles estão competindo. Em vez de orientá-los tecnicamente, eles, não todos, ficam na cadeira gritando acintosamente, prejudicando a arbitragem, insinuando pontuação aos gritos, procurando jogar o público contra a arbitragem. Noto também que a maioria não tem orientação como se portar, ao cumprimentar para iniciar o shiai. Vejo que a maioria não tem o menor conhecimento, obviamente acredito, que falta orientação nos treinamentos em seus Dojôs. Acho que os professores não ensinam, que, ao iniciar tem que cumprimentar e dar um passo à frente e depois da decisão, um passo atrás para novamente cumprimentar.
Aproveito para cumprimentar o professor Cid, pelos comentários, que foi um trabalho que demonstra muito conhecimento, sobre o que nós estamos propondo. Humildade, Disciplina e Respeito, que deve nos nortear, praticante deste nobre esporte. Um abraço a todos os meus colegas da Comissão dos Kodanshas.


Cleto Alves Mendes, Kodansha 7° dan

Participação do Brasil em Frankfurt

O Brasil fechou o mundial de veteranos de 2011 na 4ª colocação geral do evento com 6 medalhas de ouro, 8 pratas e 13 bronzes. Rússia foi a grande campeã com 21 ouros, seguido da anfitriã Alemanha com 20 ouros, tendo a França em terceiro com 13 ouros.

 

Prós e contras do Mundial

Prós
:

1) O ginásio do evento - perfeito, amplo, com excelentes acomodações, banheiros nota 10.

2) Sistema de competição FIJ - com placares eletrônicos (Tvs de led) com lista dos próximos 6 combates em cada área nas telas, com transmissão automática via internet para o ippon.org.

3) qualidade das áreas de luta - tatames olímpicos

4) número de participantes

5) alto nível técnico da competição

6) vários stands de empresas ligadas ao judo com venda de material


Contras:

1) Sistema de pesagem desorganizado - somente 2 balanças - tolerância ridícula de até 2 Kgs na pesagem que não constava na programação oficial.

2) Qualidade da premiação - medalhas acanhadas para o tamanho do evento e um pódium feio pro tamanho do evento - falta do hino brasileiro no primeiro dia do shiai.

3) Preços das inscrições - não tem porque cobrar mais 250 euros para inscrição na competição por equipes de quem já pagou mais de 100 euros de inscrição

4) Falta da competição na classe absoluto.


5) somente 5 áreas de competição - competição muito longa em cada dia do evento.

6) 15 euros para costura de cada patch - absurdo....

7) arbitragem fraquíssima, decidindo várias lutas.

25 de junho de 2011

Falta de disciplina no judô, por kodansha Cid Jr.

A pauta das duas últimas reuniões do Conselho de Kodanshas do Rio Grande do Sul versou sobre a falta de disciplina para com o Sensei Breno por um aluno 3° kiu, e a falta de disciplina e respeito de alguns professores. Os kodanshas decidiram que todos escreveriam um artigo sobre este assunto. O kodansha Cid Júnior confeccionou o texto que estamos publicando.



“Falta de disciplina hoje no judô.”


Os cinco macacos


Autor desconhecido


Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma jaula. No meio da jaula, uma escada, e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado em cima dos que estavam no chão.
Depois de um certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros pegavam-no e enchiam-no de pancada. Com mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo já não mais subia a escada.
Um segundo macaco, veterano, foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos, foram substituídos.
Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles por que batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
"Não sei... Mas as coisas sempre foram assim por aqui..."





Refletindo sobre o texto acima chego à seguinte conclusão:


O Judô criado pelo professor Jigoro Kano, para ser um método eficiente de educação física, e contribuir para a formação do povo Japonês e mundial.


Sempre pregou por princípios rígidos e bem definidos, tais como:


Disciplina, Respeito, Humildade.


Disciplina tem a mesma etimologia da palavra "discípulo", que significa "aquele que segue". Também é um dos nomes que se pode dar a qualquer área de conhecimento estudada e ministrada em um ambiente escolar ou acadêmico. Geralmente diz respeito a uma Ciência ou Técnica, ou subderivados destas. Aqueles que seguem uma disciplina podem assim ser chamados de discípulos (wikipédia).
Respeito. O respeito juntamente denota um sentimento positivo de estima por uma pessoa ou para uma entidade (como uma nação, uma religião, etc.) e também ações especificas e condutas representativas daquela estima. Respeito também pode ser um sentimento especifico de consideração pelas qualidades reais do respeitado (Ex: Eu respeito o julgamento dela). Pode também ser conduzido de acordo com uma moral específica de respeito. Ser rude é considerado uma falta de respeito (desrespeito) enquanto que ações que honram a alguém ou a alguma coisa são consideradas respeito. Morais especificas de respeito são de importância fundamental para muitas culturas. Respeito por tradições e autoridades legitimas são identificadas por Jonathan Haidt como um dos cinco valores morais fundamentais compartilhados para um maior ou menor por sociedades diferentes e indivíduos diferentes. Respeito não deve ser confundido com tolerância porque tolerância não diz necessariamente nenhum sentimento positivo, e não é compatível com desprezo, o contrário de respeito A palavra respeito vem do latim respicere que significa olhar para trás. Isso evoca a idéia de julgar alguma coisa em relação ao que foi feito quando é valoroso ser reconhecido. Além, a noção de respeito implica que pode ser aplicado para uma pessoa que fez algo certo, mas também para qualquer coisa afirmada no passado como uma promessa, a lei, etc. Isto também é porque na maioria dos idiomas, é dito que o respeito deve ser merecido (wikipédia).
Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa modéstia, cordialidade, respeito, simplicidade, honestidade e passividade. A humildade dos que vivem na pobreza, pode ser vista, pelos ricos, como uma fraqueza ou maneira de promover reverência e submissão das classes populares.
Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde; quem se vangloria mostra simplesmente que humildade lhe falta. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”.
Por humilde também se pode entender a personalidade que assume seus deveres, obrigações, erros e culpas sem resistência. Assim, se pode dizer que a pessoa ou indivíduo "assume humildemente".
Pois bem se disciplina vem de discípulo (aquele que segue), e um atleta se mostra indisciplinado em dado momento, esta falta de disciplina pode ser atribuída a seus mestres, pais e professores, é lógico que culpar um professor pela indisciplina de um aluno iniciante seria injusto, mas quando esta falta de disciplina ocorre com alunos que já praticam o judô há anos e tem um graduação alta e uma idade que permite a compreensão e seus atos, creio que assim podemos o fazer. Acredito que se olharmos o grupo de determinada escola de judô poderemos ver o perfil de seu mestre. Se eu nutro um sentimento de estima por alguém (Respeito) e tento de certa forma reproduzir suas atitudes e exemplos deste “alguém” é lógico também que estou representando o grupo no qual estou inserido. Se ser humilde é não projetar-se sobre alguém é nítido para mim que, que uma pessoa que tenha o mínimo desta virtude, jamais xingaria um arbitro ou um superior seu para tentar prevalecer sua vontade, muito pelo contrario prestaria a atenção no que lhe é dito para ver se pode evoluir como pessoa.
Entendo que hoje em dia o judô bem como nossa sociedade estão passando por uma transformação muito ruim e que se não seguirmos os conceitos que a nos foram transmitidos lá no passado, nosso “DO” caminho será a vala comum, onde reinam a falta de disciplina, respeito e humildade.
Lendo a fábula acima onde os macacos reproduzem aquilo que passaram sem ao menos saberem o porquê, percebo que os tais alunos estão cometendo os mesmos erros de seus professores e nem conseguem se dar conta disso.
Penso que nós, professores educadores da área do judô, temos a responsabilidade de não só ensinar para a competição, mas sim para uma vida no sentido mais amplo da palavra, e isso será fácil se seguirmos os preceitos do nosso primeiro professor (Jigoro Kano).

Cid Júnior, Kodansha – 6° dan

23 de junho de 2011

Conselho de Kodanshas do RS publica ata de fundação

O Conselho dos Kodanshas do Rio Grande do Sul foi criado, pela atual diretoria da Federação Gaúcha de Judô, em 8 de agosto de 2009, para ser um órgão consultivo, com objetivo de manter viva a história do judô gaúcho, no que diz respeito à disciplina, postura, técnicas, não deixando que se perca o que é realmente o Judô, em sua essência, e evitando que se limite apenas ao aspecto competitivo da modalidade.

Desde então, os professores kodanshas vêm se reunindo uma vez a cada mês, arcando com todas as despesas para trabalhar em prol do desenvolvimento do judô. Segundo o secretário, Cid Júnior, só para ter como exemplo, o presidente Osvaldo Monteiro desloca-se de Torres para Porto Alegre; bem como, o professor Kuse sai de Caxias do Sul para se fazer presente às reuniões.

Com o objetivo de divulgar os trabalhos do Conselho dos Kodanshas, para de alguma forma colaborarem, mesmo que com uma ajuda muito pequena, o grupo passará a publicar as atas das reuniões com o intuito de transparecer as atividades.

Confira a ata da primeira reunião do Conselho dos Kodanshas:
Porto Alegre, 08 de agosto de 2009.


REUNIÃO DOS PROFESSORES KODANSHAS DO RS

As 11h00 foi feito uma conferência e verificado que faltavam alguns professores que haviam confirmado a presença, por comum acordo foi decidido iniciar a reunião as 11h30. Feito alguns contatos telefônicos ficaram de chegar os professores Antônio Carlos Pereira e Luiz Alberto Moraes, foi informado pelo professor Cid Júnior que os professores Manoel Lacerda e Carlos Mathias Azevedo informaram que nesta primeira reunião não poderiam se fazer presentes, mas que querem apoiar a FGJ em futuros trabalhos. As 11h30 min o Vice-presidente Juarez Weinmann, colocou que o Presidente Carlos Eurico Pereira não poderia se fazer presente em vista de problemas de saúde com seus filhos, e que ele Juarez seria o representante da FGJ na reunião. Com a presença dos professores Breno Jones, Cleto Mendes, Almerindo Batista, Fernando Kuse, Flávio Pereira, Antônio Irigarai, Sérgio Zimermann, Cid Júnior teve o inicio a reunião, o Presidente da reunião Sr. Juarez começou expondo que já era um anseio antigo FGJ a formação do Conselho dos Kodanshas e não apenas uma promessa de campanha, e que a um bom tempo o Professor Osvaldo Monteiro vem com tratativas de como seria e onde a primeira reunião, colocou também que após indagar o professor Osvaldo sobre quem seria o presidente, recebeu a resposta que o Kodansha mais velho deveria ser sendo assim o professor Osvaldo foi encaminhado a presidência do Conselho Consultivo, e que o professor Cid por ser o membro mais novo dos Kodanshas seria o secretario, ficando em aberto para futura reunião, quando o professor Osvaldo puder se fizer presente escolhermos os outros dirigentes. O presidente da reunião Sr. Juarez informou ainda que o conselho faria parte do organograma da FGJ e teria um caráter consultivo e que também teria a função de não deixarmos a FGJ perder de vista a “arte do judô” no que diz respeito os princípios básicos do judô. Foi dito também que nada impedira o conselho de dar sugestões a FGJ, uma vez que os professores kodanshas por serem mais antigos e de conhecimento notório tem bastante experiência de vida no judô para isso, o professor Breno, reforçou dizendo, que tais professores são conceituados na FGJ e teriam tal aval. O professor Zimermann acha que o conselho também deverá ser sugestivo e se manter ativo, independente de ser ou não solicitado pela FGJ, esta idéia foi apoiada pelos professores Flávio e Irigarai. O presidente da reunião senhor Juarez disse que a principio o interesse da FGJ seria em formar o Conselho, mas que nada impede que o mesmo atue dando sugestões a Federação e que nada impede que o conselho se reúna de forma autônoma. O professor Breno coloca que, o Conselho deveria funcionar de forma autônoma e que as futuras diretorias deveriam ser eletivas e não cargo de confiança da FGJ, que talvez seja de se pensar em mudar o estatuto. O professor Cleto coloca que o conselho talvez possa ajudar na disciplina do judô de alguma forma, fazendo comissões de disciplina e éticas, dizendo que nos campeonatos antigos já existia tais comissões, o presidente Juarez disse que talvez seja viável atuando talvez junto a aos princípios éticos do judô desde que não atinja a lei e outras comissões da FGJ. Professor Kiko colocou que estas comissões de professores Kodanshas formadas nos campeonatos devera sofrer um rodízio dos professores afim de não sacrificar os mesmos. O professor Breno coloca que os professores de judô mesmo hoje em tempos modernos, não podem abandonar, os princípios básicos do judô, disciplina e respeito, o professor Batista coloca que é importante manter a arte do judô, hierarquia, disciplina, respeito e diz que os professores Kodanshas devam ser mais vistos e valorizados que a FGJ deveria divulgar mais o que é ser um Kodansha, o professor Kuse, reforça a idéia dizendo que muitos alunos não sabem o que é ser um Kodansha e não conhecem os professores Kodanshas dos RS.O professor Breno disse que no Bonenkai os atletas deveriam sempre se apresentar de judogui, pra manter a cultura e que isto é a melhor forma de divulgar nossa arte. O professor Irigarai lembra que na escola Santo Antônio os professores Kodanshas foram apresentados ao público e tal atitude foi produtiva no sentido de divulgação dos professores. O professor Kiko concorda com o professor Breno que nas festas da FGJ os professores mais antigos devam dar as faixas aos futuros sho-dans da FGJ citou ainda que na faculdade é o reitor quem entrega o diploma. Foi ainda discutido que no Bonenkai os professores Kodanshas deveriam estar de kimono para serem padrinhos dos sho-dans, que poderia ter eventos com o nomes dos kodanshas. No final da reunião o presidente senhor Juarez se disse bem satisfeito com a instalação do conselho e com a presença de todos professores, disse que a FGJ informara oportunamente a próxima reunião e foi encerrada a mesma.

19 de junho de 2011

Mayra Aguiar vence rival americana e é ouro nos 78kg no Grand Slam

Judoca brasileira domina combate contra Kayla Harrison e conquista o título com um ippon. É o segundo título das mulheres brasileiras no Rio
Mayra Aguiar conquistou a segunda medalha de ouro do judô feminino brasileiro no Grand Slam do Rio de Janeiro. Neste domingo, a gaúcha superou a rival Kayla Harrison, dos EUA, com um ippon a cerca de dois minutos do fim, para sagrar-se campeã na categoria até 78kg.
As rivais não perderam tempo em atacar uma à outra. Aguiar quase conseguiu a entrada nos primeiros segundos, mas a americana estava atenta nos contragolpes. A insistência da gaúcha deu resultado com quatro minutos para o fim, quando seu golpe resultou num yuko. Um minuto depois, a brasileira aproveitou uma entrada ruim de Harrison para fazer um wazari. Desesperada com a desvantagem, a americana foi para o tudo ou nada e acabou sofrendo o ippon.
Com o resultado, o Brasil fecha o Grand Slam do Rio de Janeiro com quatro medalhas de ouro, três de prata e quatro de bronze, sua melhor participação no circuito.

Globo Esporte

Brasil termina 1º dia do Grand Slam com um ouro e duas pratas

O Brasil finalizou o primeiro dia de disputas do Grand Slam de Judô do Rio de Janeiro com três medalhas: um ouro e duas pratas. Érika Miranda brilhou neste sábado no evento, disputado no Ginásio do Maracanãzinho, e conquistou o lugar mais alto do pódio ao derrotar a italiana Rosalba Forcini. Já Sarah Menezes e Rafaela Silva perderam na final para a japonesa Haruna Asami e a romena Corina Caprioriu, respectivamente, e terminaram com a prata.
A primeira brasileira a brigar pelo ouro neste sábado foi Sarah Menezes, pela categoria até 48 kg. A revelaço do judô brasileiro, entretanto, não conseguiu transformar em uma vitória todo o apoio do público presente no Ginásio do Maracanazinho. Atual campeã mundial, a japonesa Haruna Asami confirmou o favoritismo e derrotou a piauiense pela segunda vez neste ano – a oriental também triunfara no Grand Slam de Paris.
O primeiro ouro brasileiro veio na segunda disputa. Em combate válido pela categoria até 52 kg, Érika Miranda aproveitou uma lesão no joelho da italiana Rosalba Forciniti e venceu a adversária por conta de um yuko, originado a partir de duas punições contra a europeia, em virtude da falta de combatividade.
No combate, Érika Miranda mostrou mais iniciativa desde o início e convenceu os juízes da falta de ação da rival, prejudicada por dores no joelho. Com um yuko de vantagem, a brasileira, décima classificada do ranking mundial, segurou a pequena diferença no minuto final e conquistou o primeiro ouro para o judô nacional.
A terceira decisão brasileira deste sábado teve como protagonista a romena Corina Caprioriu. Mesmo contando com o apoio da torcida e com uma vantagem de yuko, Rafaela Silva pecou pela ansiedade e sofreu um hippon da adversária, ficando com a prata neste primeiro dia de disputas no Rio de Janeiro.

16 de junho de 2011

A beleza nos tatames de Natália Bordignon

O Portal do Judô apresenta a destaque do mês junho/julho Natália Guerra Bordignon. A atleta da seleção brasileira de judô não chama a atenção nos tatames somente pelos resultados de sua técnica e sim por uma beleza incomum. Dona de um lindo sorriso, olhos claros e muito simpática, a porto-alegrense Natália apresenta rapidamente seu currículo. Iniciada ainda jovem na arte do Shihan Kano, Nat, como é mais conhecida, além de ser uma atleta da Marinha do Brasil é uma ótima estudante. E nós do Portal do Judô temos que discordar quando ela diz que se não fosse judoca seria nutricionista, achamos que deveria ser modelo!!! Parabéns Natália. Força no Grand Slam do Rio.


Apreciem o perfil e as fotos da sogipana.

Nome: Natália Guerra Bordignon

Idade: 20 anos

Local de nascimento: Porto Alegre

Signo: Sagitário

Graduação: Preta Sho-Dan

Clube: Sugira

Classe: Sênior

Categoria: Médio

Treinamento: De segunda à sexta, duas vezes por dia.

Prato preferido: Massa.

Tipo de música: Gosto de tudo, em especial Engenheiros do Hawaii.

Patrocínio: Sogipa, Oi e Banrisul.

Objetivos para 2011: Pontuar para o ranking olímpico.

Onde iniciou a treinar: Grêmio Náutico Gaúcho.

Quem era o professor: Leandro Freire.

Onde estuda: IPA, em Porto Alegre/RS.

Pratica outro esporte: Só como hobby, como o surf.

Se não fosse judoca, seria: Nutricionista.

Maior sonho: Pódio Olímpico.

Títulos: Atleta da seleção Brasileira e da Marinha do Brasil. Tri-campeã brasileira, bi-campeã do Troféu Brasil, vice- campeã sulamericana e vice-campeã dos Jogos da Lusofonia.

Palavras: Eu sempre digo que o judô é um esporte que, desde o início, aprendemos a cair e depois a levantar. Tanto para nós, atletas, ou para aqueles que têm objetivos e sonham com eles, é necessário que haja paciência e muita persistência no decorrer do caminho. Como atleta, principalmente nos dois últimos anos, tive muitos momentos difíceis no judô, me fazendo desanimar. Porém o amor que sinto por este esporte e a vontade de conquistar o que ainda não conquistei sempre falou mais alto. O caminho para o sucesso é muito difícil, mas em nenhum momento podemos desistir, se cairmos, devemos bater a mão e depois levantar. Quem acredita sempre alcança!