31 de dezembro de 2016

Fotos do IV Torneio Judô Crescer




































12 de novembro de 2016

Como amarrar a faixa de judô - 2 modos

Um dos maiores problemas para o iniciante em artes marciais é como prender a faixa à cintura. Tenho visto que muitos não sabem quantas voltas são ou como realizar o nó. Neste vídeo, apresentaremos duas formas. 



7 de novembro de 2016

Eric Takabatake chega ao Top 10 do ranking mundial

Com a prata em Abu Dhabi, o judoca subiu oito posições e é o brasileiro mais bem colocado 

Eric Takabatake teve mais um motivo para se alegrar nos últimos dias. Depois de conquistar a medalha de prata no Grand Slam de Abu Dhabi, sua primeira em competições do tipo, o judoca do Pinheiros e da Seleção Brasileira subiu oito posições e está na nona posição no ranking mundial. 
"Fico muito feliz de chegar entre os 10. É muito importante começar esse ciclo olímpico já nessa colocação. Quero agradecer a minha família e principalmente ao E.C Pinheiros, que sempre me disponibilizou os melhores treinamentos e me preparou da melhor maneira possível", disse Eric. 
Agora, Eric também é o brasileiro mais bem posicionado no ranking. A medalha em Abu Dhabi foi a quinta do judoca no ano. Anteriormente, ele já havia conquistado dois ouros, no Grand Prix de Havana (CUB) e no Troféu Brasil de Clubes, e dois bronzes, no Aberto Europeu de Oberwart (ALE) e no Campeonato Pan-americano.
MVP Sports

6 de outubro de 2016

Após Rio 2016, Charles Chibana retoma treinamentos e mira grandes competições

Atleta já foca suas atenções em Tóquio 2020

Representante do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016 na categoria até 66kg, o judoca Charles Chibana já retomou seus treinamentos. Agora, vai buscar bons resultados nas demais competições do ano, além de aprimorar técnicas e pontos importantes do seu estilo de luta.

"Voltei para São Paulo logo após o fim. O objetivo agora é focar nas próximas competições e nas Olimpíadas de Tóquio a longo prazo", afirma Chibana. 

Existe a expectativa que o judoca participe do Grand Slam de Abu Dhabi, um dos mais concorridos da temporada. De certo, Chibana vai disputar o Grand Prix Interclubes pela agremiação em que treina, o Pinheiros, um dos mais fortes no cenário nacional da modalidade. 

Na equipe masculina de judô que representou o Brasil na Rio 2016, Chibana era o terceiro mais jovem. Em Tóquio, o medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos em Toronto 2015 estará com 30 anos, mais maduro e pronto para dar o seu melhor na competição internacional. 

Para completar a temporada, Chibana pode vir a representar novamente o Brasil, desta vez nos Jogos Mundiais Militares, já que também é 3° sargento do exército nacional. 

MVP Sports

7 de setembro de 2016

1ª Copa Kodansha de Judô vem aí!

No domingo, dia 25 de setembro, o Conselho dos Kodanshas do Estado do Rio Grande do Sul promoverá a 1ª Copa Kodansha de Judô, chancelada pela Federação Gaúcha de Judô. O evento ocorrerá nas dependências esportivas do Colégio La Salle Santo Antônio, na Rua Luiz de Camões, 372, bairro Santo Antônio, Porto Alegre. Aos interessados em assistir, o ingresso será um quilo de alimento não perecível.

A competição seguirá os moldes da Copa Budokan de São Paulo. Os árbitros e todos Kodansha usarão judoguis brancos, com suas respectivas faixas. Alguns Kodanshas atuarão como árbitros no evento e outros serão sumulistas.

As inscrições deverão ser feita por um responsável técnico devidamente credenciado, sendo estas aceitas até as 12 horas do dia 17 de setembro, devendo ser enviadas para o e-mail kodansha@terra.com.br. Não serão aceitas inscrições fora do prazo determinado. Ainda, os registros somente serão confirmados com a entrega do “Termo de responsabilidade”, no dia do evento, ao organizador.

O shiai acontecerá para alunos das classes Pré- Mirim, Mirim, Infantil, Sub 13 E Sub 15. A idade mínima para inscrição no shiai é de cinco anos, ou seja, nascidos em 2011. Sobre as premiações, será para campeão, vice-campeão e dois terceiros colocados.

Haverá premiação para as equipes que ficarem entre os dez mais bem classificados no geral. Cada troféu será em alusão a um mestre kodansha.

Os alunos deverão comparecer com judogi branco e chinelo (zori). Somente as meninas poderão utilizar camiseta por baixo do judogui. Esta deve ser da cor branca, com gola baixa, sem estampas ou marcas.

Neste dia, a FGJ estará presente para oportunizar a quem desejar fazer seu primeiro registro na entidade dirigente, recebendo uma carteira de atleta com a respectiva anuidade.

Classes envolvidas e horários

Classe
Ano de nascimento
Início previsto para a competição
Sub 15
2002 e 2003
8h30min
Sub 13
2004 e 2005
8h30min
Infantil
2006 e 2007
9h40min
Mirim
2008 e 2009
10h00min
Pré-mirim
2010 e 2011
11h30min

Maiores informações através do Professor Cid Junior - 51 9987 6866.

O judô e o (falta de) espetáculo nos JJOO Rio 2016

Juro que me segurei para não escrever. Para terminar esta reflexão, queria primeiro assistir as lutas dos Jogos Paralímpicos. Contudo, a necessidade da escrita foi mais forte e com a certeza que os judocas paralímpicos darão o espetáculo que o público merece. 

Tenho lido, principalmente, nas redes sociais, acusações contra as apresentações dos atletas do judô nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Que teriam ficado aquém do esperado. Concordo em certo ponto, mas nada de surpreendente. Faz tempo que as regras tornaram o judô da FIJ – termo cunhado por um membro de um grupo máster de whatsapp – desinteressante e em muitos casos até sonolento. Depois destes JJOO do Rio, observei que os espectadores esperavam mais lutas vencidas por ippon e menos decisões por shido. Em seus comentários, advertiam que as lutas deveriam ser mais abertas, menos enrolação. Os judocas deveriam ter insistido mais nas projeções e menos na disputa por pegada. Deveriam parar de se jogar ao chão quando estavam com o kumikata inutilizável. Em suma, lutar judô, usando técnicas tradicionais e menos a do judô alternativo – comentaristas usaram em suas transmissões televisivas esse verbete - se expondo e se arriscando mais. Tudo isto seria para o bem do espetáculo e para a sobrevivência do judô. Concordando com muito e entendendo o outro lado, partirei para nas próximas linhas destrinchar sob o meu olhar. 

Não é de hoje que a Federação Internacional de Judô vem tentando tornar o judô mais atraente para o público que assiste pela televisão. Os esportes vêm se modernizando. A evolução, se assim pode ser dita, é um caminho natural para as modalidades esportivas, principalmente, as que estão no rol olímpico ou as que pretendem participar. O judô que estreou em 1964 nos Jogos Olímpicos de Tóquio também entrou nessa. Desde a sua estreia, as regras mudaram em muito. O número de categorias aumentou. O judogui diacrítico entrou em uso. As aplicações de penalidades foram alteradas. Existiam outras, além do shido e do hansoku-make, o chui e o keikoku. A menor pontuação koka foi extinta, entre outras coisas. O tempo de luta mudou e assim por diante. 

Em nome do retorno ao judô tradicional. A volta às origens japonesas. O uso de gola e manga. Em 2010, algumas restrições aconteceram em relação às técnicas conhecidas popularmente por catadas de perna. O kuchiki-taoshi, kibisu-gaeshi, morote-gari, kata-guruma, sukui-nage, obi-otoshi e kata-otoshi foram abolidos como ataques diretos, além do o te-guruma e do kata-guruma que poderiam ser feitos como contra ataque. A FIJ observou que os campeões treinavam apenas ataque às pernas, bem como as suas defesas, o que tornaria um judô desinteressante para quem assiste ou, como já dito acima, deturpando a sua essência. Esta proibição levantou alguns questionamentos. Competidores que se especializaram nestas técnicas deveriam se reinventar para continuarem competitivos. Outra: seria precipitada a ideia de não permitir o kata-guruma, uma vez que este está, inclusive, na terceira série do nage-no-kata. Portanto, uma heresia, uma contradição. Enfim, houve muita aceitação e muita discordância sobre este regramento. 

As modificações não pararam por aqui. A FIJ, em 2012, anunciou uma série de alterações nas regras da modalidade para 2013. As mudanças foram analisadas no Grand Slam de Paris, em fevereiro, e no Campeonato Mundial do Rio de Janeiro. Estas foram as em vigor nos Jogos Olímpicos do Rio. Para quem não sabe, foram retirados os árbitros laterais, deixando apenas o central e um do lado de fora, à frente de um monitor e uma conexão de rádio comunicador, para informar qualquer equívoco ou dúvida sobre pontuação ou penalidade. Foi diminuído o tempo de 5 minutos para 4 minutos nas lutas das mulheres e, em relação às punições, estas não contam mais pontos, apenas para efeito de desempate. Quando as lutas terminam empatadas foi instituído o ponto de ouro ou “golden score”. A prorrogação não tem limite de tempo. Vence quem marcar a primeira pontuação ou se o adversário receber advertência. 

Depois do exposto, entro no que de fato me instigou a escrever: o judô "feio" apresentado no Rio. Não é de hoje que o judô chegou a este nível de plasticidade. Se lembrarmos de que nos JJOO de Londres, após deixar o torneio, o campeão mundial e medalhista olímpico (Sidney e Pequim) Tiago Camilo disse - todo mundo está lutando com a regra e o judô acaba ficando feio. Eu sempre vou buscar o ippon, é o que me dá prazer -. Para mim, esta fala é muito emblemática. Em duas orações ele expressou o que de fato o esporte, dentro de uma área de lazer para uns e de trabalho profissional para outros, representa. Quando falo em lazer, penso que nenhum ou quase nenhum judoca olímpico tenha começado no esporte com a ideia de ser sua profissão. Com o tempo, foram sendo observadas valências que configurariam certa aptidão para competir em alto nível o que lhe proporcionaria viver disto, ou seja, iniciaram no tempo livre, em oposição às obrigações rotineiras, chegando ao alto-rendimento. 

Nos esportes, existem as figuras dos atores e dos espectadores. Dentro desta configuração, atores seriam os atletas, os que executam as tarefas em si, que se sustentam daquilo, por conseguinte, além das econômicas, há tensionamentos e outras implicações sociais e psicológicas. Estas articulações estariam na área das interrelações, onde uma cadeia de pessoas depende de seus resultados e o atleta sabe disto. Enquanto, os espectadores são as pessoas que vão em busca da excitação agradável, do hedonismo em assistir, quer seja in loco ou por televisionamento, um jogo interessante. 

A partir do pressuposto acima os interesses dos envolvidos em uma competição olímpica são diversos. Parece evidente que o atleta entra para o combate com a ideia de defender o seu sustento e da sua equipe. Ele busca a vitória para chegar ao pódio, o que lhe garantirá, em tese, melhores contratos. Melhores condições econômicas etc. Enquanto o público está atrás da diversão. Está procurando aquela excitação agradável, o frenesi e a catarse. Não que o judoca olímpico não sinta essas sensações, mas o escopo é diferente. 

Diante disto, considero que a tática vem sobressaindo à técnica. Os judocas lutam com o caderno de regras embaixo do braço. Sabem que forçar uma punição ao adversário é tão importante quanto fazer volume de entradas. Com equipes técnica altamente especializada, aparelhadas sobre todo um aporte tecnológico que permite examinar cada adversário, entendo a lógica interna do judô, um esporte de agarre de curta distância, a importância do kumikata salta aos olhos. Talvez, seja esta a parte técnica que mais tenha decidido as lutas. Quem ajusta a melhor pegada tem grande chance de fazer o adversário ser punido. O kumikata, em muitos casos, serve para causar desconforto no adversário e não visar à preparação da entrada técnica. Nos segundos finais, quando na frente por pontuação ou penalidade ao adversário, ficar fugindo é tática. Creio que o coro não seja uníssono quando se trata de vencer a qualquer custo. Recordo que, na segunda luta, nos JJOO Rio 2016, a brasileira Erika Miranda, vencia a chinesa Ma Yngnan por shido. Então, restando pouco mais de 20 segundos Erika sofre um wazari. Alguns comentaristas criticaram a sua postura. Disseram que ela não poderia ter se exposto quando tinha a luta praticamente vencida. É verdade, mas e o paradigma de vencer bonito?Para o lado do atleta é confusa essa relação: jogar feio e vencer ou fazer bonito para torcida e perder. Não que esta premissa seja absoluta, mas é o que está, salvo exceções, ocorrendo. O judô destes jogos olímpicos foi a antítese do belo. Foi uma competição extremamente estudada e defensiva. São os ossos do ofício.

De certo modo, plasticamente, não atingiu em parte o que espectador buscava. No entanto, o judô chamado de feio é a evolução da arte marcial judô na era moderna dos jogos olímpicos. Não há como pensar no retorno de um judô que outrora aconteceu. A cada tentativa de retomada, os estudos encontram uma forma de surpreender o adversário, utilizando técnicas de outras lutas ou formas alternativas de jogar o adversário ao solo. O judô está altamente pesquisado e jogar alguém ao chão no alto nível está muito difícil. Se acham fácil derrubar, é só tentar a sorte. Portanto, parafraseando Dadá Maravilha: "não existe gol feio, feio é não fazer gol".

Walter Boehl
Autor do blog

12 de agosto de 2016

Rafael Silva ganha medalha de bronze

Medalhista em Londres 2012, gigante derrotou uzbeque e garantiu mais um pódio para o Brasil

O último dia do judô no Rio 2016 reservou mais medalha para o Brasil, a terceira do país no esporte e a quarta nos Jogos. Rafael Silva, o Baby, levou a bandeira nacional ao pódio na categoria acima de 100kg com a conquista da medalha de bronze na Arena Carioca 2, repetindo o resultado que obteve em Londres 2012.

Baby, de 29 anos, conquistou sua segunda medalha Olímpica ao superar o uzbeque Abdullo Tangriev na disputa pelo bronze. O brasileiro dominou a luta e comemorou o resultado com a torcida, que fez contagem regressiva pela medalha nos segundos finais do combate.

“Estou muito feliz. É muito bom ganhar uma medalha em casa. A torcida me apoiou bastante e ouvi tudo que eles gritaram me incentivando. Também preciso agradecer à minha equipe, que acreditou no nosso trabalho”, disse o brasileiro.

O brasileiro venceu suas duas primeiras lutas, contra o hondurenho Ramon Pileta e o russo Renat Saidov, mas caiu diante do francês Teddy Riner nas quartas. Rafael voltou à disputa pela medalha ao passar Roy Meyer, dos Países Baixos, na repescagem.

Esta foi a terceira medalha do judô brasileiro nos Jogos Rio 2016. O esporte deu ao país seu primeiro ouro, com Rafaela Silva, e um bronze, com Mayra Aguiar.

Rio 2016

Pódios do judô reforçam protagonismo das mulheres no Brasil

Após o ouro de Rafaela Silva, Mayra Aguiar conquista a terceira medalha brasileira na Rio2016, a segunda dela em Olimpíadas, e confirma o poder feminino das esportistas

Mayra Aguiar levantou as arquibancadas da Arena Carioca 2 e garantiu a terceira medalha brasileira na Rio-2016. Foi a segunda láurea conquistada pelo judô. A segunda de uma mulher brasileira nestes Jogos. Façanhas que colocam o esporte feminino do Brasil ainda mais em evidência. 
Antes do resultado, a também judoca Rafaela Silva havia conquistado o ouro no começo desta semana. Com isso, as disputas femininas brasileiras continuam como protagonistas do esporte nacional, já que elas conquistaram cinco dos sete últimos primeiros lugares do país. Isso contando as edições de Pequim-2008, Londres-2012 e a do Rio (veja mais abaixo). 
O empoderamento feminino entrou no radar desta Olimpíada ainda na Cerimônia de Abertura, com uma parte dela dedicado ao tema. Depois, o sucesso começou com as atletas. 
O handebol feminino abriu os Jogos para as brasileiras. Ganharam das norueguesas, campeãs olímpicas e o público se empolgou com elas. Um pouco antes da abertura, Marta & Cia já tinham caído nas graças do público. A ponto de os mais críticos pedirem a troca de Marta por Neymar, estrela do futebol masculino. 
Mas apesar do sucesso dentro das competições, fora delas as reclamações continuam. Premiações, estrutura... são muitas as queixas das esportistas. A equiparação de investimento para homens e mulheres, por exemplo, é algo raro. 
- No judô, a equipe feminina já vem tendo mais recursos e oportunidades do que a masculina. Estamos aos poucos conquistando o espaço onde já deveríamos estar há muito tempo - afirmou a judoca Rafaela Silva, em entrevista ao L! durante evento na Casa da Família P&G. 
Na atual delegação brasileira, são 256 homens e 209 mulheres, ou seja 45% são do sexo feminino. E além do feito desta quinta-feira, Mayra conseguiu fazer mais história: é a primeira brasileira a conseguir medalhas em duas edições olímpicas. E tudo isso com apenas 25 anos. 
- Tenho muito caminho pela frente. Agora tem Tóquio-2020. É uma satisfação para o atleta conquistar uma medalha olímpica. Pensei que não fosse sentir esse gosto de novo - disse Mayra. 
As mulheres mandam no esporte! 

ÚLTIMOS OUROS DO BRASIL 

Rio 2016 
Rafaela Silva (judô) 

Londres 2012 
Sarah Menezes (judô), Arthur Zanetti (ginástica artística) e vôlei feminino. 

Pequim 2008 
Maurren Magi (salto em distância), Cesar Cielo (natação) e vôlei feminino. 

BATE-BOLA 

O que uma conquista olímpica da Mayra representa para você? 
Quando comecei a praticar judô, quem me chamou a atenção foi a Mayra Aguiar. Ela foi muito importante. Era uma atleta bem jovem, e eu, que não conhecia ninguém ali no time, ficada observando o esforço dela ao lutar. Fui campeã olímpica antes do meu ídolo, que é a Mayra. Com toda essa correria de dar entrevistas, fiquei na torcida para que ela conseguisse a medalha tão sonhada. 

Como vê o momento do esporte para as mulheres no Brasil? 
A conquista do nosso espaço na Seleção é muito importante. Não só eu, como a Mayra, a Suelen e outras. No Brasil, nas mídias. Porque antes, éramos um pouco esquecidas pelas pessoas, por não termos resultados tão bons. Mas, agora, deixamos de aparecer por pena, e sim por mérito das vitórias que nós conquistamos. 

O que muda para as mulheres com o resultado de vocês no judô? 
No judô, hoje a equipe feminina já vem tendo mais recursos e oportunidades do que a masculina. Estamos aos poucos conquistando o espaço onde já deveríamos estar há muito tempo. 

Acredita na manutenção deste investimento? 
Na Seleção feminina, temos praticamente a mesma idade. Há bastante atletas jovens, e pretendemos nos manter reunidas com o mesmo nível de preparação após os Jogos para levar o Brasil a Tóquio. 

O que vai fazer agora? 
Vou curtir bastante minha medalha. Estou bem feliz com o resultado. Mas não pode ficar só na curtição, pois pretendo disputar a Olimpíada de Tóquio e ainda tem competição em 2016. É descansar um pouco, mas voltar à rotina normal ainda neste ano. 

COM A PALAVRA

O protagonismo do Time Brasil na Rio-2016 em diversos esportes dá visibilidade a algumas questões ligadas à luta feminista. No jogo de futebol do Canadá contra a Austrália, os homens gritavam da arquibancada para a goleira: "linda!". No mesmo jogo, sempre que algumas mulheres eram colocadas no telão, recebiam assobios e comentários ligados a sua aparência. Em outra partida, quando a jogadora Majory Nyaunwe entrou em quadra, os homens davam risada e comparavam-na ao (rapper) Sabotage (...) A luta pelo reconhecimento da mulher para além de sua aparência e pelo direito de exercer a sua sexualidade livremente continuará. 
Quando se "luta como mulher", você é forte como as judocas Rafaela, Mariana e Mayra. Quando "joga futebol como mulher", significa que você joga tão bem como a Marta, por exemplo.

Lance

Mayra Aguiar conquista seu segundo bronze olímpico e faz história na Rio 2016

Gaúcha reage após a semifinal e é a primeira mulher brasileira a subir duas vezes ao pódio no judô em Jogos Olímpicos

Mayra Aguiar fez história nesta quinta-feira (11). A judoca conquistou sua segunda medalha de bronze olímpica e se tornou a primeira mulher brasileira a subir duas vezes ao pódio no judô na história dos Jogos Olímpicos. Além dela, Aurélio Miguel, Tiago Camilo e Leandro Guilheiro também possuem duas medalhas cada. 

Depois do bronze em Londres/2012, a gaúcha da Sogipa confirmou seu o terceiro lugar na Rio/2016 com uma vitória diante da cubana Yalennis Castillo, na categoria até 78 kg. O triunfo veio com um yuko conquistado com um tai-otoshi, golpe que é a especialidade da judoca de 25 anos.

O grande desafio, porém, foi para se recompor mentalmente após uma derrota diante da francesa Audrey Tcheumeo por 2 shidos a 1 na semifinal, poucos minutos antes. Em pouco tempo, Mayra conseguiu se superar, esquecer o resultado negativo e focar na importante decisão do bronze que tinha pela frente, apoiada por uma Arena Carioca 2 lotada.

"Não consegui meu maior objetivo, mas dei a volta por cima. É uma satisfação para o atleta conquistar uma medalha olímpica, não importa a cor. Pensei que não fosse sentir esse gosto de novo, mas, quando perdi, lembrei de Londres e a sensação que é ganhar uma medalha olímpica. No judô, quando caímos temos que aprender a levantar rápido e concentrar na próxima, e foi o que eu fiz", comentou após a luta.

Como era cabeça de chave, Mayra estreou já nas oitavas de final com uma vitória arrasadora com apenas 39 segundos de luta, por um wazari e imobilização até o ippon diante da australiana Miranda Giambelli. Nas quartas de final, em um confronto muito equilibrado, venceu a alemã Laura Malzahn, por conta de uma punição da adversária, e passou para enfrentar a francesa na semifinal. 

Aos 25 anos, Mayra segue confirmando seu nome com um dos maiores do judô brasileiro. Além das duas medalhas de bronze olímpicas em Londres/2012 e Rio/2016, a judoca gaúcha também é a brasileira com mais medalhas em Mundiais: até agora são quatro. Ouro em 2014, prata em 2010 e bronze em 2011 e 2013. 

MVP Sports

13 de julho de 2016

Judocas do Ciec e da Crescer conquistam muitas medalhas no Torneio Glória


No último domingo, 10 de julho, as equipes do Centro Infantil Eugênia Conte (CIEC) e da Escola Crescer, sob o comando do professor Willy Schneider, participaram do Torneio Glória, no ginásio esportivo do Colégio Nossa Senhora da Glória, em Porto Alegre. 

O evento contou com a presença de muitas escolas de judô da Capital. Do CIEC, subiram no tatame 40 judocas para lutarem por medalhas. Destes, 15 sagraram-se campeões. Pela Escola Crescer, foram outros quatro medalhas de ouro.

Para o faixa-preta Willy Schneider, o resultado lhe encheu de felicidade e orgulho, pois recentemente conseguiu uma parceria com alguns amigos, que de forma voluntária estão ajudando através de trabalho a escola Eugenia Conte. “Agora, os judocas do CIEC contam com o professor Michel, faixa marrom de judô, e com o Thiago, educador físico, formado pela Esefid/Ufrgs. Com estes reforços, pudemos intensificar nossos treinos”. Com os novos professores, em breve os alunos do Eugênia Conte passarão a receber dois treinos semanais; pois, atualmente, treinam uma vez por semana.

Schneider revela que para o trabalho que vem desenvolvendo tanto na comunidade carente do Rubem Berta, quanto na Escola Crescer, está a compreensão e o auxílio dos pais dos judocas. “O detalhe que fez a diferença neste evento foi sem dúvida a participação dos pais. Foi incrível, vencendo ou perdendo, os pais estavam lá, sempre apoiando as crianças. Posso afirmar que, a cada competição, os familiares estão entendendo que nem sempre a vitória ocorre e que o apoio é fundamental naquele momento”, destaca.
O Sindiatacadista apoia o projeto social do CIEC.

1 de junho de 2016

Suelen Altheman festeja convocação para Jogos Olímpicos Rio 2016

A judoca foi confirmada no anúncio desta quarta (01) da Confederação Brasileira
Nesta quarta-feira (01) foi confirmada a presença da judoca Suelen Altheman nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A Confederação Brasileira de Judô anunciou nesta manhã os 14 judocas que vão competir pelo Brasil.
Suelen, que representará o país na categoria pesado (+78 kg), vai entrar nos tatames no último dia de competição da modalidade, dia 12 de agosto, na Arena Carioca 2 do Parque Olímpico da Barra da Tijuca. 
"Estou muito feliz porque agora é oficial que vou representar o Brasil nas Olimpíadas. Continuo trabalhando forte", afirmou a judoca.
Ao lado de Suelen, estarão nas Olimpíadas as atletas: Sarah Menezes (48 kg), Erika Miranda (52 kg), Rafaela Silva (57 kg), Mariana Silva (63 kg), Maria Portela (70 kg) e Mayra Aguiar (78 kg). 
A equipe masculina será formada por: Felipe Kitadai (60 kg), Charles Chibana (66 kg), Alex Pombo (73 kg), Victor Penalber (81 kg), Tiago Camilo (90 kg), Rafael Buzacarini (100 kg) e Rafael Silva (+100 kg). 


MVP Sports

Charles Chibana celebra convocação para os Jogos Olímpicos

Confederação Brasileira de Judô anunciou a relação nesta quarta (01)

O judoca Charles Chibana será um dos atletas a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos. A confirmação se deu com a convocação da Confederação Brasileira, realizada na manhã desta quarta-feira.

"Fico muito feliz em defender o Brasil na Olimpíada. Tenho buscado muito conhecimento com meus colegas. Vou aplicar tudo no tatame em agosto", afirmou.

A convocação foi anunciada através de um vídeo veiculado nas redes sociais da Confederação. O anúncio foi feito por Rogério Sampaio, campeão olímpico em Barcelona 92. "Deram tudo de si ao longo desses últimos anos em busca desta oportunidade. Tenho certeza que o resultado será excelente", disse Sampaio.

Charles lutará dois dias após a Cerimônia de Abertura, juntamente com Erika Miranda. Todas as lutas ocorrerão na Arena Carioca 2, situada dentro do Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

Além de Chibana, no masculino convocados Felipe Kitadai (60kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Rafael Silva (+100kg). Já no feminino, Sarah Menezes (48kg), Erika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg) e Suelen Altheman (+78kg) foram as selecionadas.

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26 de maio de 2016

Atleta Olímpica, Suelen Altheman vai lutar contra as melhores do mundo no World Masters, no México

Judoca espera fechar a última competição antes dos Jogos Olímpicos com chave de Ouro
Depois do período de treinamento em Pindamonhangaba (SP), a Seleção Brasileira de Judô finalizou a preparação para o World Masters em Guadalajara e embarcou à América do Norte. A atleta Suelen Altheman foi convocada para disputar a competição, que será de sexta (27) a domingo (29). Suelen é um dos destaques do judô no ano, sendo uma das que mais conquistou medalhas na temporada. Ela espera fazer mais uma ótima competição para se configurar no pódio. O Masters reunirá os melhores 16 judocas de cada categoria do mundo e será o último desafio do Circuito Mundial da Federação Internacional de Judô, que soma pontos para o ranking, critério importante para classificação olímpica. É a última competição antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A Seleção feminina vai levar representantes em todas as categorias. Além de Suelen, foram classificadas Sara Menezes (48 kg), Nathália Brígida (48 kg), Érika Miranda (52 kg), Rafaela Silva (57 kg), Mariana Silva (63 kg), Maria Portela (70 kg) e Mayra Aguiar (78 kg).Já a masculina será composta por: Eric Takabatake (60 kg), Felipe Kitadai (60 kg), Victor Penalber (81 kg), Tiago Camilo (90 kg), Rafael Buzacarini (100 kg), Luciano Corrêa (100 kg), Rafael Silva (+100 kg) e David Moura (+100 kg). 
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