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Mesmo sendo um dos judocas mais famosos do Brasil, Flávio Canto não conseguiu realizar um dos seus maiores sonhos de criança. O judoca queria ter super-poderes e voar, mas como não conseguiu, resolveu tentar ser um herói no esporte.
- Eu achava que meu pai era o super-homem. E nada mais normal do que o filho achar que também seria. Eu achava que poderia ser um herói, tentava puxar o sol e pensava que podia voar. Como eu não voei, resolvi tentar ser atleta, porque era a coisa mais próxima de herói que tem - conta o judoca, que começou sua saga na natação.
- Eu era péssimo! Nadava no Flamengo e sempre ficava na raia oito, a última da piscina, que é onde treinavam os piores - lembra o atleta. Depois da tentativa frustrada nas piscinas, Canto optou por outro esporte aquático, porém a sorte não mudou.
- Eu fui surfar, mas não deu certo. Minha mãe atrapalhou meus treinamentos, porque ela só me deixava ir para a praia aos finais de semana – afirma o atleta, que, antes do judô, ainda tentou ser um jogador de futebol.
- Eu morei nos Estados Unidos um tempo e lá tentei jogar futebol, mas era o reserva do time. Para você ver como eu era bom, né? - brinca.
Aos 14 anos, Flávio Canto acertou na escolha. Inspirado pela medalha de ouro conquistada por Aurélio Miguel nas Olimpíadas de Seul, em 1988, o judoca enfim descobriu em qual modalidade teria super-poderes.
- Meu irmão já praticava e eu sempre brigava com ele. Isso também foi uma motivação, já que queria parar de apanhar dele - completa. |
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