O judô é uma luta corporal que foi adaptada do jiu-jitsu pelo professor japonês Jigoro Kano (1860-1938). Considerada a mais nobre das artes marciais, é a única disputada nos Jogos Olímpicos.
A cor da faixa que amarra o quimono indica o grau de aprendizado em que o atleta se encontra dentro de cada categoria. Os iniciantes usam, nesta ordem, faixas branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa e marrom. Para os mestres, as faixas são a preta e a rajada de vermelho e branco, grau máximo de um dan.
O objetivo da luta é conseguir um ponto, ou ippon, por meio de um destes três golpes: derrubar o adversário ao solo, obrigando-o a colocar os ombros no chão; imobilizar o adversário por 30 segundos, por estrangulamento, levando-o à desistência ou à perda dos sentidos; e chave de braço, quando um atleta torce o braço do outro. Se o golpe é quase perfeito, ou seja, se o adversário fica imobilizado por mais de 25 segundos ou cai no tatame, mas não com os dois ombros, o juiz anuncia um waza-ari, ou vantagem. Dois waza-aris correspondem a um ippon.
A terceira pontuação é o yuko. Corresponde a uma imobilização entre 19 e 24 segundos, ou quando o adversário é derrubado, caindo de lado no tatame. Por último, o koka corresponde a uma imobilização entre 10 e 19 segundos, ou quando o oponente vai ao chão batendo os quadris.
O Brasil tem tradição no judô em Jogos Olímpicos. Em 10 olimpíadas em que a modalidade foi disputada, o país conquistou 12 medalhas (duas de ouro, três de prata e sete de bronze). Em apenas três edições o Brasil não subiu ao pódio.
Locais de disputa: Ginásio da Universidade de Ciência e Tecnologia de Pequim Data: 09 a 15 de agosto de 2008
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