Durante muito tempo, vimos atletas promissores deixarem o judô para buscar algo que os sustentassem; porque judô, aqui no sul, não enche barriga. Hoje, no RS, já é viável o judoca viver do judô. É o caso do João Derly, Tiago Camilo e seus companheiros de Sogipa. Porém, se não fosse os patrocinadores como seria possível? E é justamente esta parceria que está fazendo falta aos outros clubes em nosso Estado.
Enquanto, o judô gaúcho não conseguiu atrair grandes empresas para compor, viu o judô, outrora tão valorizado no Brasil, ser superados por Estados menos expressivos no cenário nacional. Isto gera algumas incógnitas: por que Estados do Nordeste do Brasil que não tinham tradição no esporte, hoje, são referência? Por que o judô gaúcho ficou estagnado? Por que os judocas, excluindo os da Sogipa, não podem se dedicar somente ao esporte? a culpa é de quem? Não vamos culpar só a falta de apoiadores (patrocínio ou será paitrocínio?). Um breve tempo para reflexão... tentemos procurar o que ainda pode ser melhorado.
Então, vamos aproveitar esta janela – de quatro anos – e arrumar esta modalidade olímpica em nosso Estado. Talvez, não tenhamos outra chance igual a esta. Em agosto, se Deus quiser, teremos três atletas daqui do sul nas Olimpíadas de Pequim e nosso Estado terá uma visibilidade enorme.
O presidente Carlos Eurico, juntamente com seus vices e diretores, está fazendo a parte dele. Já nota-se pela transparência de sua gestão, enxugamento de gastos e taxas justíssimas praticadas; bem como, a tentativa de trazer o judô escolar e comunitário para as fileiras da FGJ.
Somos sabedores que não será de uma hora para outra que as coisas se arrumarão. É exatamente por isso que se deve trabalhar em prol do nosso “Judô”. Em busca do tempo perdido, ou melhor, do crescimento.
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