4 de março de 2008

Judocas brasileiros participam do Aberto de Nova York

Oito atletas estarão na disputa nos EUA neste domingo

Após a participação em seis eventos do Circuito Europeu e com a seleção brasileira praticamente definida para os Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto, a comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) selecionou oito judocas que irão disputar o Aberto de Nova York, neste domingo. Nos Estados Unidos, o Brasil será representado pelo ligeiro Leandro Cunha, pelos leves Leandro Guilheiro e Victor Penalber, pelo médio Hugo Pessanha, pelo meio-pesado Luciano Correa e Leonardo Leite e pelo pesado João Gabriel Schlittler.

Segundo o coordenador técnico internacional da Confederação, Ney Wilson, o torneio servirá como observatório dos brasileiros e de possíveis oponentes na China.

– Vamos levar oito atletas para o Aberto de Nova York. As competições na Europa já foram o suficiente para desenhar a equipe titular e este campeonato nos Estados Unidos servirá como mais uma observação e treinamento – explicou Wilson, que descarta a manutenção do mesmo grupo de Nova York em Pequim.

– Levamos uma equipe mista, com atletas que merecem ser observados mais ou simplesmente necessitam de mais ritmo de competição. Há outros que gostaríamos de levar a Nova York, mas não pudemos por falta de visto de entrada nos Estados Unidos – ressaltou.

O campeão mundial Correa participará da disputa em busca do ritmo que sentiu falta na Europa.

– Encarei lutas muito duras na Europa, pois os atletas estavam todos em busca de se classificar para a Olimpíada. Acho que faltou ritmo para mim e por isso vou a Nova York. Estou encarando o torneio como um treino – disse.

– Senti bastante dificuldade de lutar como campeão mundial. Voltei ao Brasil consciente que daqui para frente vai ser sempre assim, estou bastante visado agora. O judô hoje é muito equilibrado e o que me chamou a atenção foi ver que os pódios não se repetiam nas competições. Isso mostra que há muitos atletas com chance de chegar bem em Pequim e a medalha olímpica vai ser decidida também na cabeça – completou.

GAZETA PRESS

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