4 de março de 2008

Zangrando sonha com nova chance de classificação para Pequim

São Paulo (SP) - Responsável por praticamente classificar o Brasil na categoria meio-leve feminino para as Olimpíadas de Pequim ao conquistar uma boa quantidade de pontos para o país no ranking continental, Danielle Zangrando não foi bem na seletiva brasileira que define os nomes dos atletas que estarão na China. Isso, somado à boa participação da reserva e oponente Ketelyn Quadros nos torneios da Europa, deixou a experiente paulista longe da classificação.

Mas nem tudo pode estar perdido: a experiente judoca sonha com uma nova chance de classificação para a China. “Meus resultados na Europa foram ruins devido a lesões no quadril e na coxa que tenho desde o ano passado. Mas tenho esperança de ter a chance de ser analisada em mais uma competição, o Aberto dos Estados Unidos”, comentou a atleta, em entrevista exclusiva para a Gazeta Esportiva.Net. O torneio ao qual ela se refere será realizado entre os dias 5 e 10 de março, em Nova York.

“Fiz esse pedido para a comissão técnica, pois classifiquei o Brasil para as Olimpíadas, mas estou passando por um momento ruim. De repente, dentro de um mês eu posso estar 100% novamente. No ano passado, cada judoca disputou quatro seletivas”, argumentou Dani, garantindo que sua lesão não é grave. “Já passei por algo semelhante, fiz tratamento e me recuperei”, emendou.

Questionado sobre o assunto, o supervisor da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson Pereira comentou que esta possibilidade ainda será analisada. “Não posso responder isso agora pois preciso conversar com os técnicos antes. Depende se a gente sentir se vale a pena ou não dar uma nova chance a ela. Enquanto eles não chegam ao Brasil, não posso dizer nem que sim nem que não”, destacou.

Porém, mesmo se não tiver seu pedido aceito, Zangrando garante que continuará a postos para representar o Brasil em Pequim. “A esperança é a última que morre. Até agosto, eu vou fazer a minha parte”, assegura a medalhista de bronze no Mundial de 1995, quando tinha apenas 16 anos. Vale lembrar que a paulista disputou as Olimpíadas de Atlanta-1996 (perdeu na primeira luta) e Atenas-2004 (fez três lutas, mas acabou eliminada na repescagem).

Carolina Canossa – gazetaesportiva.net

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